Em ciências, os processos costumam ser tão importantes quanto os resultados. Tão importante quanto chegar à verdade é encontrar formas de medi-la.
Na arte, não há pretensão de replicação. A obra do artista não se justifica pelas técnicas empregadas mas pelos resultados alcançados. A principal diferença entre as formas de produção da arte e da ciência é a preocupação desta última com a continuidade da busca. Como afirmava Claude Bernard: "a arte sou eu, a ciência somos nós". A comunidade acadêmica dificilmente tolerará um trabalho de pesquisa que comece e termine por si mesmo, que não se preocupe em revisar o que os outros fizeram antes sobre o tema, nem se esforce em facilitar o caminho de quem venha depois a continuar a investigação.
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