terça-feira, 5 de julho de 2016

Intercâmbio (Parte 2)

voluntariado

Você já pensou em fazer voluntariado como forma de intercâmbio?


Já pararam para conversar com uma criança sobre o que fazer quando crescer? Acredito que pelo menos 90% das pessoas costumam ouvir os sonhos e metas de uma criança. Médico, Professor, Bombeiro, geralmente são os desejos mais comuns entre os pequenos. Só que, só que, só que... Crianças crescem e junto com o crescimento, vão embora os sonhos mais puros, porém, o espírito da criança é solidário. Já li em algum livro de filosofia que quando uma pessoa com idade mais avançada volta a falar que ainda não realizou seus sonhos de criança, é porque alguma coisa está mudando em sua vida, um rito de passagem muito importante. Talvez o mais importante deles. Mas, enfim, vamos voltar à pauta.


Todo mundo já pensou, pelo menos uma vez na vida em viajar para outro país com o sonho de praticar o voluntariado


Esse é o foco principal deste artigo, intercâmbio estudantil focado no trabalho voluntário. O voluntariado é uma ótima ferramenta para conseguir estudar no exterior e ainda se engajar em algum trabalho voluntário, e isso é uma experiência para a vida toda, e, provavelmente, algo que causa mudanças profundas na vida de qualquer um.


Isso existe, é possível e tem nome: trabalho voluntário no exterior. É um sonho que não deve ser guardado na gaveta debaixo do cérebro de nenhuma pessoa. São elas que causam mudanças na vida de semelhantes que estão distantes de sua realidade, sua cultura. O mundo está precisando cada vez mais de gente com atitude



Motivos para tornar esse sonho de criança em algo real na passagem da adolescência para a juventude, ou mesmo da fase adulto jovem para adulto propriamente dito


Muitos acham que não tem vocação, tempo ou paciência para cuidar, ajudar ou transformar vidas ou mudar a vida do planeta. Porém, o voluntariado mostra que é possível contribuir, descobrir que tem o dom e ainda provocar mudanças ajudando principalmente na preservação do meio ambiente.


Os universitários estão procurando se engajar cada vez mais nessa forma de intercâmbio para melhorar ou desenvolver o domínio de outros idiomas e ainda dar aquele UP no curriculo. Esse tipo de atividade, muitas vezes, é fator decisivo para a contratação de um profissional numa multinacional. A verdade é que o trabalho voluntário é muito valorizado pelas empresas.


Quais são os principais trabalhos


As diferentes áreas de atuação mais procuradas são:

  • Trabalho em orfanato, creches ou escolas
  • Trabalhos em centro médicos ou hospitais
  • Suporte em casas de apoio ou asilos (acreditem, cuidadores de idosos ganham, além de aprendizado, maior sensibilidade e facilidade para a socialização)
  • Atuar em parques nacionais ou reservas naturais
  • Cuidar de animais em zoológicos, clínicas ou centro de estudo (mesmo sendo contra o cativeiro de animais que foram retirados de seu habitat natural, a pessoa pode pelo menos diminuir seu sofrimento com cuidados e carinho).


Quem pode participar


Como a pessoa está indo para um programa voluntário, esse tipo de intercâmbio acaba sendo mais simples para qualquer pessoa, pois muito requisitos não são exigidos. Não é necessário ter graduação completa (o que torna o sonho de algumas pessoas bem mais fácil de se realizar). As únicas exigências são a maioridade (18 anos e não 21) e que seja possível se comunicar com uma pessoa que fale outro idioma e, acredite, existem muitos cursos de língua estrangeira que podem ser realizados num período bem curto.


Os projetos são tantos e com tantas necessidades específicas que uma pessoa pode escolher onde pode se sair melhor. E outro fator interessante, aquele que tem mais experiência não tem uma maior importância do que aquele que não tem nenhuma, pois o o trabalho é pensado de forma a ajudar e melhorar na qualidade de vida das pessoas que precisam. Portanto, ser competitivo não tem tanto valor.


Uma coisa que é preciso ter em mente, é que qualquer voluntário vai precisar uma taxa no projeto em que se inscreveu para garantir hospedagem, alimentação e doação ao projeto.



A parte interessante é que como voluntário, o intercambista não precisa ficar confinado. Ele tem toda a liberdade de ir e vir, conhecer pessoas de outras partes do mundo. Portanto, você estará indo ajudar, mas também entrar em contato com outras culturas, aprendendo, dessa forma, a valorizar mais a vida e a diversidade cultural, religiosa, ecológica. E uma palavrinha a mais, que é mágica, vai adquirir o dom da TOLERÂNCIA.

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